São Paulo, sexta-feira, 15 de agosto de 1997 |
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Comerciante é morto por assaltantes
OTÁVIO CABRAL
Melo morreu dentro de seu Omega, por volta das 20h30 de ontem, na rua Cipriano Barata, Ipiranga (zona sudeste de São Paulo). Segundo a polícia, Melo estava parado em seu Omega na frente da casa de duas amigas, Aline dos Anjos Moitinha, 20, e Wilma Barbosa, 26, na rua Lucas Obes, também no Ipiranga. O comerciante tinha ido buscá-las em casa para levá-las a um bar na região, onde haveria uma festa de aniversário. Quando os três foram entrar no carro, dois homens armados apareceram e anunciaram o assalto. Eles teriam obrigado todos a entrar no carro e avisado que iriam levar os três como reféns. O segundo ladrão, então, caiu do carro. Com a porta aberta, o comerciante saiu com o carro, mas não conseguiu andar nem um quarteirão. Ao virar na rua Cipriano Barata, o assaltante que estava no banco de trás disparou três tiros em sua direção. O primeiro tiro acertou as costas de Melo. Outro disparo atingiu a axila esquerda e o terceiro perfurou o pulso direito do comerciante, que morreu na hora, no volante do carro. O homem que disparou os tiros desceu do carro, se encontrou com o outro assaltante e fugiu, sem roubar nada. Até a noite de ontem, os dois acusados não haviam sido identificados pela polícia. Um deles era branco, baixo e gordo. O outro era mulato, alto e forte. Elas devem comparecer à Divisão de Homicídios para tentar elaborar um retrato falado dos dois assassinos. Farmácia Dionísio Nogueira de Melo era dono de três farmácias na região do Ipiranga. Ele já havia sido assaltado outras vezes em suas farmácias, segundo seu amigo Gilberto Adriano, que estava atrás de Melo, em outro carro, no momento do assalto. Texto Anterior: Gerente de loja é morto a tiros no Rio Próximo Texto: Filme pela paz vai ao ar em setembro Índice |
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