São Paulo, sexta-feira, 15 de agosto de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Laudo do vôo 402 ainda não tem prazo para ser divulgado
DA REPORTAGEM LOCAL A resolução do caso do vôo 283 por parte da Polícia Federal e da Aeronáutica, em pouco mais de um mês, contrasta com a demora na solução da queda do Fokker-100 da TAM, em 31 de outubro do ano passado, cujas causas ainda não foram divulgadas.O laudo sobre o acidente, que não tem prazo para ser divulgado, está a cargo de uma comissão formada por técnicos da Aeronáutica, Fokker, TAM e órgãos governamentais aeronáuticos da Holanda, onde o avião foi fabricado. As famílias de pelo menos 80 das 99 pessoas que morreram no acidente aguardam o relatório da comissão para poder decidir contra quem impetrarão ações judiciais cobrando indenizações. Na última segunda-feira, um grupo de advogados deu entrada nos Estados Unidos à primeira ação de indenização referente ao acidente contra empresas norte-americanas que fabricam peças do avião acidentado. A vítima, uma viúva norte-americana, alega na ação que os fabricantes têm responsabilidade sobre o defeito de seus produtos e que foram negligentes. Segundo os advogados representantes dos familiares, outras 33 ações idênticas seriam impetradas nos dias seguintes. A ação dá margem para que dez empresas figurem como acusadas. Mas, por conta do atraso nas investigações, apenas duas delas foram identificadas e nominalmente citadas: Northroup Gruman e Teleflex. A Gruman é fabricante do reverso, tipo de marcha à ré da turbina usada em pousos e que teria operado inadvertidamente durante a decolagem do Fokker, desestabilizando o avião. A Teleflex é fabricante de cabos que evitam o funcionamento do reverso quando o motor está em potência máxima e que falhou na ocasião, agravando a situação. Texto Anterior: PF já errou em casos de bomba Próximo Texto: PF conclui que professor explodiu avião Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |