São Paulo, sexta-feira, 15 de agosto de 1997 |
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Governo vive situação difícil
ANDRÉ MUGGIATI
Os problemas de Amazonino começaram em maio, quando seu nome foi associado ao esquema da compra de votos para a aprovação da emenda da reeleição. Em gravações obtidas pela Folha, os ex-deputados Ronivon Santiago (PFL-AC) e João Maia (PFL-AC) afirmam que receberam R$ 200 mil de Amazonino para votarem a favor da emenda. A acusação foi negada pelo governador, que na época estava viajando por países do Leste Europeu. A revelação, entretanto, detonou uma avalanche de acusações de irregularidades que teriam sido praticadas pelo governador. As acusações estão sendo investigadas em inquérito aberto pela Procuradoria Geral da República. Entre as irregularidades investigadas estão o favorecimento de empreiteiras que teriam, como donos, "testas de ferro", e o superfaturamento de obras. Amazonino antecipou o final da viagem e passou a refutar sistematicamente as acusações. Além do estilo autoritário de governar, Amazonino é conhecido por ter idealizado obras consideradas faraônicas. Entre elas destaca-se um "bumbódromo" com capacidade para 30 mil pessoas, construído para abrigar os festejos de boi-bumbá de Parintins, cidade de 30 mil habitantes. Texto Anterior: Amazonas ganha filarmônica própria Próximo Texto: Orquestra pode ser exceção Índice |
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