São Paulo, sexta-feira, 15 de agosto de 1997 |
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Festival em Belo Horizonte espera movimentar 100 mil Sete atrações internacionais estão na capital mineira ERIKA SALLUM
O evento tem início nesta tarde, às 17h45, com a apresentação de "Bivouac", do grupo francês Générik Vapeur, na avenida Afonso Pena, no centro da cidade. Criado em 1994, o FIT-BH/97 vai reunir 16 espetáculos e 15 companhias, movimentando cerca de 100 mil pessoas, segundo expectativas da organização. Além do Générik Vapeur -que também exibirá, em pré-estréia mundial, o espetáculo "Coche Por Quê? Por Que Coche?"-, três grupos da França integram a programação: o Les Alama's Givres (com a criação coletiva "Toubib or Not Toubib"), o circense Les Arts Sauts e o Flash Marionnettes (com o espetáculo "A Corte dos Vagabundos", representado em português). Nacional Entre as atrações nacionais, estão grupos mineiros, cariocas e paulistas, como o Parlapatões, Patifes e Paspalhões, que leva a Belo Horizonte seu "U Fabuliô". O consagrado diretor Antonio Abujamra também estará presente, à frente do espetáculo "O Casamento", do Os Fudidos Privilegiados. Um dos destaques dessa edição é "Zum, Zum, Zum", montagem feita por 700 pessoas sobre os 100 anos de Belo Horizonte -mas o enredo não será histórico, avisam os organizadores. Sob direção de Ione Medeiros, a peça é composta de carros alegóricos e será apresentada neste domingo na praça Sete. Concebido para ser bienal, o festival se realiza excepcionalmente em 1997 devido às comemorações do centenário de Belo Horizonte. "Nosso público-alvo é heterogêneo. Levaremos as peças do centro à periferia da cidade", conta Carlos Rocha, diretor-geral do festival mineiro. Praças e parques As montagens do Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte serão distribuídas por sete salas, além de praças, parques e feiras. "Nossa idéia principal é a diversidade de linguagens, tanto no palco como na rua. O critério essencial para selecionar as peças é a qualidade", explica Rocha, um dos responsáveis pela escolha das atrações. O festival, orçado em R$ 900 mil, é patrocinado pela prefeitura e pela Telemig, mas também conta com apoio de algumas empresas privadas. Cada ingresso vai custar R$ 10 e deverá ser adquirido nas bilheterias das peças. Texto Anterior: Seleção foi uma das mais fracas da história do festival Próximo Texto: As atrações do FIT-BH/97 Índice |
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