São Paulo, domingo, 17 de agosto de 1997 |
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Lição esquecida A definição das regras para as eleições de 98 colocou em lados opostos o líder do PSDB na Câmara, Aécio Neves (MG), e o deputado Carlos Apolinário (PMDB-SP), relator do projeto. Aécio, que é neto de Tancredo Neves, ficou especialmente irritado com um artigo incluído por Apolinário em seu parecer, que impediria FHC de ir a inaugurações às vésperas da eleição. Na sexta, Aécio recebeu jornalistas em seu gabinete para criticar o projeto mais uma vez. Ao tentar sentar, percebeu que a cadeira estava quebrada e brincou: - Essa eu vou guardar para quando o Apolinário vier aqui. Menos de uma hora depois, alguém contou a brincadeira de Aécio ao relator da lei eleitoral, que não gostou do que ouviu: - O Aécio deveria estudar mais a história do avô dele. Como viu que o interlocutor não havia entendido, explicou: - Se fosse o Tancredo, ele poderia até oferecer a cadeira. Mas nunca diria isso em público. Texto Anterior: Reduzindo o preço; Alvo duplo; Efeito precatório; Crise de identidade; Mordomo da República; Nó pefelista; Argumento oficial; Mui amigo; Jogo de cena; Cartada pronta; Pagando para ver; Atração irresistível; Não ajuda dificuldade; Recuo necessário; Custo-benefício Próximo Texto: Sobre mitos e meias verdades Índice |
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