São Paulo, domingo, 17 de agosto de 1997
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Novatos perseguem patrocínios

FÁBIO SEIXAS
DO ENVIADO A ELKHART LAKE

Hélio de Castro Neves e Tony Kanaan, respectivamente líder e vice-líder da Lights, "sentem na pele" as dificuldades para conseguir hoje uma vaga na Indy.
Pilotos promissores e bem cotados no mercado, estão na "perseguição" a patrocinadores que possam bancar a entrada em uma equipe competitiva.
"O orçamento total de uma boa equipe gira em torno de US$ 9 milhões", diz Kannan.
"Para sentar no carro, o piloto precisa levar, no mínimo, metade desse valor."
Para ele, a alta procura colabora para deixar a categoria mais cara.
"Antes, ninguém queria o produto Indy, e o preço era baixo. Hoje em dia, está cheio de gente procurando uma vaga."
Kanaan diz que um eventual título da Lights não aliviaria sua situação.
Dinheiro
"Já está provado que só o potencial não basta. Tem muito piloto bom por aí. Mas piloto bom, com dinheiro, são poucos."
Para Castro Neves, a evolução tecnológica é a razão para a alta nos custos da Indy.
"A categoria cresceu muito nos últimos dez anos. Os carros são melhores e mais seguros. O nível dos pilotos também subiu."
Ele diz que está conversando com três equipes e calcula em US$ 5 milhões o valor que precisaria levantar em patrocínios para disputar uma temporada competitiva em seu ano de estréia.
(FSx)

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