São Paulo, domingo, 17 de agosto de 1997
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Bloco pode chegar até a superfície

RONALDO ROGÉRIO DE FREITAS MOURÃO
ESPECIAL PARA A FOLHA

A queda de um bloco de gelo ou hidrometeorito ocorrida em Campinas em 11 de julho não é uma novidade. Existem diversos registros de queda de objetos semelhantes.
Minicometas com mais de 40 toneladas podem ter núcleos congelados muito densos, capazes de atingir a superfície da Terra sob a forma de gelo.
É comum atribuir a queda desses hidrometeoritos ao acúmulo de gelo em asas de aviões. Mas há registros da queda de blocos de gelo muito antes do advento do avião.
No fim do século 18, em Seringapatam, na Índia, um bloco de gelo do tamanho de um elefante caiu e levou três dias para derreter.
Em 1849, o "Edinburgh New Philosophical Journal" registrou a queda de uma massa de gelo de quase seis metros de diâmetro em Bulwick, no Reino Unido.
Esses autênticos "icebergs em órbita", nas palavras do escritor e cientista Arthur Clarke, são mais uma das ameaças cósmicas que rondam a nossa atmosfera.
(RRFM)

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