São Paulo, domingo, 17 de agosto de 1997
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Serviço pode alavancar vendas

DA REPORTAGEM LOCAL

As festas já não são mais o principal ganha-pão das empresas de manobristas. Promoções de construtoras, concessionárias de veículos e convenções fazem agora parte do cardápio de atuação das empresas de "valet service".
O serviço terceirizado foi a solução encontrada pela incorporadora Galli CGN para um lançamento imobiliário. "Promovemos o projeto de um edifício na Vila Prudente (zona sudeste) e esperávamos receber 600 visitas em um fim-de-semana", conta Carlos Alberto Inocêncio, 36, gerente.
Segundo ele, a saída foi contratar uma empresa especializada para otimizar o estacionamento. A incorporadora gastou cerca de R$ 3.200 por fim-de-semana pelo serviço de quatro manobristas.
"Valeu a pena. Se fizéssemos os interessados procurar a vaga, perderíamos negócios." A frase de Inocêncio sintetiza um dos lemas de empresas clientes dos "valets".
"Quem não tem estacionamento, ou não oferece uma opção para o cliente, não vende uma agulha nos dias de hoje", diz Aniz Miguel, 52, gerente do restaurante Mastroianni, que usa a tática desde 96.
O cliente do restaurante paga R$ 5 para que os manobristas deixem seu carro em um estacionamento próximo. "É mais prático", diz.
A casa noturna Dolores & Dolores (Vila Madalena) também aderiu. "O serviço agrada porque facilita a vida de todos", diz Kátia Cardoso, sócia. Segundo ela, a casa paga R$ 2 por veículo atendido. Os clientes desembolsam R$ 8.

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