São Paulo, segunda-feira, 18 de agosto de 1997 |
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"Elvismaníacos" invadem Memphis Fãs homenageiam cantor Morto JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
Nas rádios norte-americanas, não era tarefa fácil passar mais de meia hora sem escutar uma das gravações de Elvis Presley. Nos canais de TV, cenas das homenagens em Memphis, cidade em que ele morava, misturavam-se às imagens do passado, das várias apresentações do cantor. Aproveitando a presença de tantos "clones" do artista, alguns mais parecidos, outros nem tanto, o hotel Sheraton realizou um concurso para premiar os melhores. Um dos finalistas, o norte-americano Darrell Dunhill, 33, vive de shows imitando o cantor para sobreviver. "Decidi assumir meu amor por Elvis e me tornar ele 24 horas por dia", afirmou. Para se transformar em Elvis, Dunhill se desfez de um restaurante na Flórida. "Quis assumir totalmente a personalidade e o estilo de quem sempre adorei. Não me importo com as gozações." Além da festa que tomou conta de Memphis, a RCA Records, gravadora que comercializa as obras de Elvis produzidas até 1973, quatro anos antes de sua morte, comemorava as últimas vendas. Só na última semana, as principais lojas de CD dentro e fora dos Estados Unidos encomendaram-lhe 1 milhão de discos. Em Memphis, as lembranças mais procuradas pelos fãs eram camisetas com o rosto do cantor, além de um boneco de Elvis com a boneca Barbie, transformada em fã e namorada do cantor. Texto Anterior: Brasileiros participam da Bienal de Tóquio Próximo Texto: Fateh Ali Khan era o "Pavarotti qawwal" Índice |
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