São Paulo, quinta-feira, 21 de agosto de 1997 |
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Frente fria chega e deve diminuir poluição
DA REPORTAGEM LOCAL A Cetesb (agência ambiental paulista) prevê que a chegada de uma frente fria na manhã de hoje diminua a poluição atmosférica na Grande São Paulo."Apesar de não haver previsão de chuva -não chove na cidade há dez dias-, a tendência é que as condições atmosféricas favoreçam a dispersão dos poluentes na atmosfera", disse o gerente de qualidade ambiental da Cetesb, Cláudio Alonso. Ontem, o paulistano enfrentou mais um dia de muito calor e baixa umidade. A temperatura máxima foi de 29,2°C, a maior registrada no mês de agosto. Quatro estações medidoras de poluição tiveram qualidade inadequada: Congonhas e Lapa, na capital, e Taboão da Serra e Cubatão (na estação de Vila Parisi). Dezenove estiveram regulares. "A aproximação da frente fria deve criar um ambiente favorável à dispersão dos poluentes por cerca de 72 horas", diz Alonso. Apesar de as condições atmosféricas de ontem terem sido semelhantes à da última semana, a sensação de desconforto do paulistano com a poluição parece aumentar a cada dia. Segundo o médico alergista Dirceu Solé, presidente do Comitê Multidisciplinar de Asma da Associação Paulista de Medicina (APM), um dos motivos dessa sensação é o enfraquecimento do organismo. Ele explica que uma respiração equilibrada é favorecida pela temperatura e umidade do ar normais. "Uma sequência de dias secos e poluídos, como a que estamos vivendo, faz com que o organismo fique debilitado e aumenta a possibilidade de uma doença se manifestar, principalmente nas pessoas que já possuem problemas crônicos, como asmas e bronquite", diz. Texto Anterior: Doença respiratória afasta alunos das escolas em SP Próximo Texto: O Golpe de Estado Índice |
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