São Paulo, quinta-feira, 21 de agosto de 1997
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Associação será credora

DA REPORTAGEM LOCAL

Os 42 mil mutuários da Encol querem oficializar uma associação nacional ainda nesta semana, segundo Edsom Francisco, vice-presidente dessa associação. A entidade reuniria, em seu CGC, todos os créditos dos mutuários. "Assim, seremos os maiores credores da Encol."
Em caso de falência da empresa, os mutuários pretendem responsabilizar os bancos. "Também vamos pedir que o governo e a Justiça apurem as irregularidades durante o processo."
Uma eventual falência da Encol prejudicará, em maior ou menor grau, os mutuários que compraram e ainda não receberam seu imóvel. Para reduzir esses prejuízos, os bancos querem uma administração compartilhada.
Estuda-se, entre os bancos, a possibilidade de o síndico pagar os mutuários antes dos credores. Isso também dependeria da concordância do juiz. Dessa maneira, os mutuários poderão negociar com o síndico e com os bancos credores um solução para evitar um prejuízo total.
Na avaliação de alguns advogados, os mutuários têm que reivindicar na Justiça seus direitos sobre o que já foi pago, pois será improvável que consigam reaver os valores desembolsados com a administração da massa falida.

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