São Paulo, quinta-feira, 21 de agosto de 1997
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Método de ação se mantém apesar de rotatividade

PAULO COBOS; VALMIR STORTI
FREE-LANCE PARA A FOLHA E DA REPORTAGEM LOCAL

No futebol brasileiro a rotatividade de treinadores é alta, mas mesmo com pouco tempo de trabalho, eles conseguem impor seus estilos, seja quais forem.
Edinho, ex-quarto zagueiro do Fluminense e da Udinese da Itália, era um jogador vigoroso, mas, como treinador, está se demonstrando disciplinador.
Em 96, dirigiu o Vitória da Bahia, a equipe mais disciplinada do Brasileiro (7 cartões vermelhos e 55 amarelos), e o segunda menos faltosa, com média de 17,3 por partida, segundo o Datafolha.
Repete o feito na Lusa, a segunda mais disciplinada (20 amarelos e nenhum vermelho) e a menos faltosa deste ano, média de 20,5.
Assim como Scolari levou a pegada gremista para o Palmeiras, o paulista Geninho "impôs" seu estilo no Bahia.
A equipe baiana é a sétima mais punida dos 26 clubes que disputam o Brasileiro, já tendo recebido 3 vermelhos e 20 amarelos.
Sob seu comando, no ano passado, o Juventude foi a equipe mais punida da competição, com 16 cartões vermelhos e 71 amarelos.
(PaCo e VSt)

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