São Paulo, sábado, 23 de agosto de 1997 |
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Açominas conclui a fase de capitalização Aumento de capital é de R$ 50 mi FÁBIA PRATES
Praticamente todos os sócios da empresa acompanharam o aumento de capital nessa fase, que prevê recursos de R$ 50 milhões. A nova composição acionária da empresa deve ser definida no início da próxima semana, depois da homologação do processo pelo conselho de administração. A partir daí, ficará definida a participação exata dos grupos Gerdau e NatSteel na siderúrgica. Ambos entraram na empresa por intermédio de uma associação com o CEA (Clube dos Empregados da Açominas), que é o maior acionista, com 36,1%. Esse percentual vai aumentar com a nova composição acionária. A capitalização da Açominas é o primeiro passo para a retomada dos investimentos. A empresa planeja pôr em prática um plano de investimento orçado inicialmente em R$ 500 milhões. O processo é visto pelos executivos da empresa como a verdadeira privatização. A Açominas saiu das mãos do Estado em setembro de 93, mas ainda não conseguiu experimentar os "bons ventos" que sopraram para as siderúrgicas que passaram à iniciativa privada. O principal motivo, segundo a diretoria, foi uma dívida da ordem de R$ 800 milhões deixada pela Mendes Júnior Siderúrgica. A Mendes Júnior, que tem 17% da Açominas, administrou a empresa no primeiro ano depois da privatização. A presença do governo mineiro na capitalização da Açominas está causando estranheza no mercado siderúrgico. O governo, que tem 17% das ações, decidiu aumentar sua participação acionária. Por intermédio do BDMG (Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais), acompanhou o aumento de capital na proporção dos seus 17% e ainda participou com mais R$ 3,1 milhões para a compra das sobras. Texto Anterior: "Telefonia de longa distância atrairá investidores europeus" Próximo Texto: Dólar comercial atinge teto da minibanda Índice |
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