São Paulo, sábado, 23 de agosto de 1997 |
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Queiroz afirma não ter condições de ficar
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Mesmo dizendo que o Conselho de Administração da Encol não tem poderes para afastá-lo, Jorge Washington de Queiroz afirmou que não tem condições de permanecer na empresa.Segundo ele, o mandato dos membros do conselho venceu no início deste ano e não foi renovado. Controle O Conselho de Administração é controlado pelo dono da Encol, Pedro Paulo de Souza. Além de Pedro Paulo, fazem parte do conselho seu irmão Francisco Flávio Emery de Souza, sua irmã Marlene Maria de Souza, e seus filhos Rodrigo Dimas de Souza e Ana Tereza Dimas de Souza Fidalgo. Dois funcionários da empresa também fazem parte do Conselho de Administração: Marcos Antônio Borela e Maria de Lourdes Afonso. Além de diretor-administrativo, Jorge Washington de Queiroz era também diretor de Relações com o Mercado. Interventor Queiroz foi uma espécie de interventor na Encol. Pressionado pelos credores, Pedro Paulo concordar em nomear um diretor-presidente indicado pelos bancos no início do ano. O acordo com os bancos credores, no entanto, não saiu. A nota divulgada ontem garante que Pedro Paulo ou qualquer acionista da empresa assumirá em lugar de Queiroz. Ainda de acordo com a nota, o Conselho de Administração da Encol defende "uma solução de consenso e negociada entre os principais interessados" para definir o nome do novo presidente da Encol. Os demais diretores foram convidados a permanecer na empresa, diz a nota. Mudança de legislação Para Queiroz, a solução para a Encol é a mudança da legislação sobre falência por intermédio de MP (medida provisória). A tramitação de um projeto de lei, segundo ele, demoraria muito no Congresso. Seria incluído na lei sobre falências um capítulo sobre "empresas em recuperação". Texto Anterior: Lei permite priorizar mutuário Próximo Texto: Associação começa campanha Índice |
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