São Paulo, terça-feira, 26 de agosto de 1997 |
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Polícia ajuda a recolher arma em SP
ANDRÉ LOZANO
O posto de entrega de armas irá funcionar na sede da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil), na praça da Sé (centro de São Paulo). "A data do início do funcionamento do posto ainda será definida. Não adianta a população querer entregar armas hoje na OAB", disse o presidente do Centro Acadêmico 11 de Agosto, da Faculdade de Direito da USP, Denis Mizne. A campanha contra a violência é organizada por cinco entidades estudantis: UNE (União Nacional dos Estudantes), UEE (União Estadual dos Estudantes), Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), Upes (União Paulista dos Estudantes Secundaristas) e o 11 de Agosto. A entrega de armas em São Paulo passou a enfrentar problemas desde a última quinta-feira, quando passou a vigorar a lei 9.437, que regulamenta o porte de armas. O artigo 5º da lei dava aos proprietários de armas de fogo não registradas prazo de seis meses para regularizá-las. O secretário entendeu que esse prazo terminou no último dia 21, quando o porte ilegal de armas passou a ser considerado crime. "A entrega das armas na OAB representa um mecanismo que dá eficácia à campanha, sem prejudicar ninguém. Quem possuir uma arma não a estará entregando à polícia, mas ao grupo organizador da campanha", disse o secretário, referindo-se às pessoas que possuem arma ilegal e que querem se desfazer dela, sem ser processadas. "O sucesso da campanha não está vinculado ao número de armas recolhidas, mas à mudança da cultura de violência", disse o presidente da Upes, João Gaspar. "Pretendemos fazer destruições simbólicas das armas", afirmou Anderson Marques, da UEE. Quem quiser colaborar pode ligar para o telefone 0800-177760. Texto Anterior: "Foi a primeira vez que usei o revólver" Próximo Texto: Partes da solução Índice |
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