São Paulo, quarta-feira, 27 de agosto de 1997 |
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Brasil busca domínio do rebote na 2ª fase
LUÍS CURRO
O torneio classifica quatro países para o Mundial da Grécia-98. O Brasil nunca ficou fora de um Mundial -disputou as 12 edições e venceu duas (em 59 e 63). O treinador brasileiro, Hélio Rubens, 56, acredita que o Brasil consegue a classificação se vencer dois dos quatro jogos desta segunda fase. Os outros adversários são Porto Rico, Canadá e EUA. Na história, as duas seleções jogaram 26 vezes, e o Brasil venceu 20, de acordo com a Confederação Brasileira de Basquete. No último confronto, no Sul-Americano de Maracaibo (Venezuela), os brasileiros precisavam vencer o time da casa para conquistar o título. Perderam (87 a 81), e o Uruguai foi campeão. "Será difícil, pois o Brasil tem arremessadores bons", diz o técnico da Venezuela, Julio Toro, 53. Toro lamentou o veto do San Antonio Spurs (equipe da NBA) à participação do ala Carl Herrera, maior destaque do basquete Venezuelano, nesta Copa América. "Há cinco anos não defende a seleção. É como se estivesse em outro planeta", afirma Toro. Segundo o técnico brasileiro, a Venezuela é uma seleção que "aceita o contra-ataque". Por isso, orientará os atletas a impor velocidade. "Um ritmo forte pode funcionar contra eles." Para conseguir contra-ataques, o técnico diz que o Brasil tem que dominar os rebotes defensivos. Isso vai acontecer, diz Hélio Rubens, com "velocidade de raciocínio". "Não basta ter só impulsão, mas tem que subir no tempo certo e se posicionar melhor." O técnico diz que o fundamento será importante nesta segunda fase, pois as seleções "têm maior poder de rebote". NA TV - Sportv, ao vivo, às 19h Texto Anterior: Kuerten sofre para vencer na estréia Próximo Texto: Adversário tem cestinha Índice |
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