São Paulo, domingo, 31 de agosto de 1997
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Autonomia é objetivo maior

ROGÉRIO SIMÕES
DA REPORTAGEM LOCAL

Uma das principais razões para os vários pedidos de transformações de faculdades em universidades é a autonomia financeira e educativa garantida pelo artigo 207 da Constituição de 1988.
"Falta uma lei orgânica para a universidade", diz Roberto Romano, filósofo e professor titular da Unicamp, para quem a introdução da autonomia na Carta estava ligada ao momento histórico anterior, dos anos de regime militar.
"A Constituição estava pensando muito na universidade pública", afirma o reitor da Unicamp, José Martins Filho, que acredita haver outros fatores que tornam o título de universidade atraente. "Há também o status."
Com a autonomia garantida, as universidades, públicas ou privadas, podem abrir ou fechar cursos sem precisar de autorização do Ministério da Educação.
Para o reitor da Universidade Metodista de São Paulo, Jacob Daghlian, 61, a transformação do instituto em universidade, homologada no mês passado, dará mais agilidade à instituição. "No ano que vem, pretendemos implantar o curso de turismo", diz.
(RS)

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