São Paulo, domingo, 31 de agosto de 1997 |
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João Bosco relembra carreira e interpreta Pixinguinha no Sesc
ALEXANDRE LOURES
O cantor, compositor e violonista promete, nessa apresentação, uma retrospectiva de sua carreira. Então, dá-lhe músicas como "Memória da Pele", "Jade", "Papel Marchê" e "Desenho de Giz". A clássica "O Bêbado e o Equilibrista", uma parceria com Aldir Blanc, também consta do repertório. A música clama, em um de seus versos, pela "volta do irmão do Henfil", o sociólogo Betinho, morto recentemente por complicações decorridas da Aids. Além dessas, Bosco mostrará canções de seus últimos discos, como "Por um Sorriso", do CD "Na Onda que Balança"; "Vatapá", de Dorival Caymmi, e "Expresso 2222", de Gilberto Gil, ambas registradas no CD "Dá Licença Meu Senhor", lançado há dois anos. Bosco adverte, porém, que surpresas poderão surgir durante a apresentação. "O público sempre espera ouvir essas músicas. E, como esse é um show intimista, posso criar novos rumos no decorrer do espetáculo e incluir outros sucessos", afirma o músico mineiro. Está prevista, também para esta tarde, a interpretação de "Benguelê" e "Yao", de autoria de Pixinguinha e Clementina de Jesus, em homenagem ao centenário do autor de "Carinhoso". Atualmente, aos 51 anos, o músico, que se formou nas raízes do samba, prepara seu novo trabalho, "As Mil e Uma Aldeias". Show: João Bosco Quando: hoje, às 11h Onde: Sesc Interlagos (av. Manuel Alves de Souza, 1.100, região sul, tel. 520-9911) Quanto: de R$ 0,50 a R$ 5 (na hora, no Sesc Interlagos), grátis (com antecedência, nas outras unidades do Sesc) Texto Anterior: Músico tem mola nos pulsos Próximo Texto: Carmo tem rock, românticas e pagode Índice |
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