São Paulo, segunda-feira, 1 de setembro de 1997
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Rios e córregos poderão secar

DA REPORTAGEM LOCAL

Os rios e córregos que cortam a Grande São Paulo vão secar ou ter seu volume reduzido dentro de alguns anos. Durante determinados meses, parte desses cursos d'água vão até deixar de existir.
Durval Bacellar Júnior, do projeto da Sabesp para a despoluição do rio Tietê, diz que o "desaparecimento" dos rios vai acompanhar a evolução da captação de esgotos feita pela companhia.
"Os rios da Grande São Paulo são hoje formados basicamente por esgoto despejado na corrente. Conforme a rede coletora de esgoto se expande, esse volume cai."
Bacellar diz que há estudos do Departamento de Águas e Energia Elétrica feitos sobre a bacia hidrográfica do rio Tamanduateí, que corta o ABCD, que mostram a morte de alguns córregos em algumas épocas do ano. "Durante a estiagem -de junho a agosto-, alguns riachos vão desaparecer."
O fenômeno depende da ampliação da rede coletora de dejetos. Segundo a Sabesp, a porcentagem da população que dispõe de coleta de esgoto na Grande São Paulo cresceu de 68% para 70% entre dezembro de 95 e dezembro de 96.

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