São Paulo, segunda-feira, 1 de setembro de 1997 |
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Convênio dentário deve ser cadastrado
RITA NAZARETH
"O número de conveniados está crescendo (5 milhões em 96), mas é inexpressivo perto da população brasileira", diz Gabriela Glinternik, supervisora da área de saúde do Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor), que até agora não recebeu queixas sobre abusos. O Conselho Regional de Odontologia, no entanto, faz um alerta. "Só podemos fiscalizar convênios cadastrados, portanto o consumidor deve checar se a empresa escolhida é credenciada", diz Arsênio Peres, presidente da Comissão de Convênios e Credenciamentos do CRO-SP. O Sinog (Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo) é a entidade que cadastra empresas de convênios odontológicos em todo o país. Das 250 existentes, apenas 135 são filiadas à instituição. Para descobrir se uma empresa é cadastrada, o consumidor deve entrar em contato com o Sinog pelo telefone (011) 289-7511. As reclamações devem ser encaminhadas ao Procon pelo (011) 824-0446. Contrato Há dois tipos de planos de saúde dental. Um deles funciona como os convênios médicos convencionais. O associado paga as mensalidades previstas no contrato e tem cobertura pelo menos dos serviços odontológicos básicos. O outro dá apenas direito a descontos nos serviços, mediante o pagamento de uma taxa única por ano. O CRO-SP também informa que o consumidor deve perguntar ao vendedor sobre o significado de cada item oferecido. "Muitos contratos trazem três páginas de benefícios, mas alguns deles jamais serão usados", afirma Peres. O tempo mínimo de prestação de serviço é proposto pela empresa. "A cobrança de carência também é um procedimento regular", diz Lima. "Esse é o período em que as primeiras parcelas do comprador estão sendo capitalizadas, para que depois ele possa usar os serviços sem prejuízo para a empresa." Texto Anterior: Governo diz estar agindo Próximo Texto: Liquidação não exime loja de trocar produto com defeito Índice |
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