São Paulo, segunda-feira, 1 de setembro de 1997
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Produtor do Brasil festeja concorrência estrangeira

CLAUDIA GONÇALVES
DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de as águas nacionais sofrerem uma taxação de 48% -enquanto nos EUA os impostos para o produto não ultrapassam 8% do preço-, o produto nacional é competitivo, segundo Carlos Alberto Lancia, da Abinam.
"O setor de água mineral foi um dos poucos que pôde festejar a entrada de concorrentes estrangeiros. Quando as águas importadas chegaram, os fabricantes nacionais puderam aumentar seus preços em cerca de 10% sem perder a competitividade", afirma.
O Brasil também tem a vantagem de, segundo Lancia, possuir 30% das reservas de água mineral do mundo, com cerca de 400 fontes.
Ele calcula que, até o ano 2000, o país passará de sexto para quinto maior produtor mundial, com 3,5 bilhões de litros.
O potencial de crescimento desse mercado é alto, pois o Brasil registra atualmente um consumo anual de 11 litros "per capita" -enquanto na França, por exemplo, toma-se 113 litros por ano.
Há atualmente no Brasil 187 engarrafadoras de água mineral, que produzem 200 marcas do produto. As marcas importadas, diz Lancia, somam aproximadamente 50.
Embora as marcas mais conhecidas virem em garrafas de até dois litros, predominam no mercado as águas vendidas em garrafões de 20 litros -com 60% do total.
(CG)

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