São Paulo, terça-feira, 2 de setembro de 1997
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Mangalarga obteve média de R$ 3.800

DA REPORTAGEM LOCAL

Sofrendo com a ressaca de vendas da temporada, os criadores de cavalo mangalarga que realizaram o 2º Leilão Inovação, dia 25 último, em São Paulo, se declararam satisfeitos com os R$ 3.800 que foram alcançados de média.
O pregão, que inaugurou as vendas com equinos na cervejaria Dado Bier, na zona sul da Capital, recebeu 700 pessoas, e sua média conseguiu ultrapassar a média de R$ 2.800 do ano passado.
No total, o faturamento com a venda de 21 animais (foram apresentados 33) foi de R$ 125,4 mil.
"Vivemos uma outra realidade de mercado. Por essa razão considero boa a média conseguida", afirma Célio Aschar, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga, cuja sede fica em São Paulo.
O preço recorde do leilão foi pago na égua Rica Flor, pertencente a Geraldo Junqueira de Andrade. Ela foi arrematada pelo criador Eduardo Campedeli por R$ 9.000.
Andaluz
Ao contrário dos criadores de mangalarga, os de cavalo andaluz não podem reclamar do mercado neste ano.
A oferta é pouca no país e contrasta com a forte demanda, o que leva ao aumento constante nos preços dos cavalos.
O próximo leilão de andaluz acontece no próximo dia 15, às 20h, no Palace, em São Paulo.
O haras Modelo, do criador José Carlos Garcia, está à frente do pregão, que irá ofertar cavalos da raça puro-sangue lusitano.
"Vou vender meu melhor cavalo nesse leilão. Almansor, de 15 anos, tem 134 filhos no Brasil, e um de seus produtos, Núncio, foi negociado por R$ 72 mil no leilão Villa do Retiro, do publicitário Eduardo Fischer", afirma Garcia.
Ele diz que a renda obtida com os ingressos para o leilão será revertida para a AACD, que auxilia crianças com deficiência física.

4º LEILÃO ANDALUZ - Dia 15 de setembro, 20h, no Palace, em São Paulo. Informações, tel. (011) 873-2447.

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