São Paulo, terça-feira, 2 de setembro de 1997 |
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Campanha antiarmas é reforçada
ANDRÉ LOZANO
As coordenações das duas campanhas decidiram ontem, em São Paulo, tentar promover uma reunião conjunta com o sindicato patronal das empresas aéreas para solicitar que folhetos contra o porte de armas, das duas campanhas, sejam distribuídos antes do embarque ou encartados nos jornais oferecidos aos passageiros. "As duas campanhas têm o mesmo objetivo, o desarmamento. Vamos ajudar os aeronautas, recolhendo assinaturas em escolas e universidades pela normatização do decreto-lei que proíbe o porte de armas em vôos comerciais. Por outro lado, poderíamos ter nossos folhetos distribuídos nos vôos", disse o coordenador da campanha "Eu sou da paz", João Gaspar, da Upes (União Paulista dos Estudantes Secundaristas). A campanha dos aeronautas "Armas a bordo -desarme essa idéia" quer a regulamentação do artigo 19 do decreto-lei 2.222, editado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em 8 de maio deste ano. O artigo determina a proibição do porte de armas a bordo de aeronaves, com exceções (por exemplo, policiais). No entanto, as exceções ainda não foram decididas. "O que nós queremos é que ninguém, nem mesmo policial escoltando preso, possa embarcar com arma de fogo. As armas devem ser transportadas no compartimento de bagagens", disse a diretora do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio. Além da Upes, participam da campanha "Eu sou da paz" a UNE (União Nacional dos Estudantes), a UEE (União Estadual dos Estudantes), a Ubes (União Brasileira dos Estudantes) e o Centro Acadêmico 11 de Agosto, da Faculdade de Direito da USP. A campanha já recebeu cerca de 2 mil telefonemas de apoio, pelo número 0800-177760. Cerca de cem pessoas ligaram querendo entregar armas. O dia de entrega de armas ainda será determinado pela coordenação da campanha. Texto Anterior: Ouvidoria vai acompanhar apuração das mortes Próximo Texto: Assembléia aprova CPI para Febem Índice |
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