São Paulo, terça-feira, 2 de setembro de 1997
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Polícia investiga morte em SP

DA FOLHA CAMPINAS

O delegado da Polícia Civil em Sumaré (130 km de São Paulo), Peterson Tadeu de Mello, 40, abriu inquérito para investigar a ação de uma suposta clínica clandestina de aborto na cidade.
Mello apura as causas das mortes de duas mulheres na cidade. Segundo ele, as duas tiveram sintomas semelhantes. A última morte aconteceu sábado no Hospital de Clínicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), mas só foi revelada ontem.
A vítima é a metalúrgica Eliane Rosélia da Silva, 22, que morava na Vila Rebouças, em Sumaré. Segundo a polícia, os casos levantam a suspeita sobre a existência de uma clínica de aborto na cidade.
Eliane sofreu perfuração no útero e infecção generalizada, segundo o atestado de óbito.
"Vamos conversar com familiares e amigos de Eliane para começar a investigação", disse.
O delegado teme que o aborto tenha sido provocado "em uma clínica de fundo de quintal" sem qualquer tipo de higiene. A primeira morte que teria sido causada por aborto foi registrada em 96. Ele não quis revelar o nome da vítima.

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