São Paulo, terça-feira, 2 de setembro de 1997
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Comerciantes queriam ação

DA REPORTAGEM LOCAL

O comerciante Douglas Camacho, 30, proprietário da assistência WDTV, instalada na avenida dos Remédios, disse que os comerciantes da Vila dos Remédios, tanto de Osasco, como de São Paulo, cogitaram entrar com um pedido de indenização pelos prejuízos causados nos 90 dias em que a ponte ficou fechada.
"Após consultarmos advogados, desistimos da ação porque não sabíamos a quem acusar por causa da polêmica entre prefeitura e Estado, cada um dizendo que a culpa era do outro", disse Camacho.
Outro fator que enfraqueceu a idéia, segundo Camacho, foi a de que os restaurantes e padarias tiveram aumento de faturamento, com a presença constante de operários na ponte.
"O negócio deu uma parada total", disse o comerciante, que teve de distribuir folhetos fora da Vila dos Remédios para angariar clientes para as outras filiais da loja, cujo movimento caiu 60%.
O movimento, segundo Camacho, caiu mais após a liberação da marginal Tietê, sentido Castelo Branco, no trecho sob a ponte. "Antes, as pessoas eram obrigadas a desviar e passavam ao lado da loja."
"Não passava quase ninguém do lado de cá da ponte e a maior parte da nossa clientela é oriunda da região da rodovia Castelo Branco -Osasco, Alphavile e Barueri-, que passava pela loja quando se dirigia a São Paulo pela ponte dos Remédios."

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