São Paulo, terça-feira, 2 de setembro de 1997
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Segurança ainda não pode falar

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O depoimento do guarda-costas de Dodi al Fayed, sobrevivente do acidente que matou a princesa Diana, Trevor Rees-Jones, 29, será fundamental na apuração das causas da tragédia, segundo a polícia francesa.
Rees-Jones, veterano da Guerra do Golfo, está internado na UTI do hospital Pitié Salpetriere, em Paris, onde se recupera de lesões moderadas na cabeça e nos pulmões, mas não corre risco de vida, segundo os médicos. Mas ele ainda não tem condições de falar.
Segundo Jean-Pierre Chevenement, ministro do Interior da França, a polícia deu início à investigação para determinar as condições em que ocorreu o acidente.
Sete fotógrafos (seis franceses e um macedônio) continuam detidos desde domingo. Eles devem ficar detidos por mais 24 horas para apuração de suas participações no acidente, segundo a polícia.
O guarda-costas britânico, conhecido como "a sombra de Dodi", foi o único sobrevivente do acidente da madrugada de domingo, em Paris.
Rees-Jones foi, por seis anos, pára-quedista das Forças Armadas britânicas antes de se tornar segurança particular, há dois anos.
Ele já foi membro da equipe de segurança da Polícia Militar Real, que protege diplomatas e políticos do alto escalão.
A família do milonário egípcio Mohamed al Fayed, pai de Dodi e dono da loja de departamentos londrina Harrods, tem entre seus seguranças homens recrutados do Regimento de Pára-Quedistas, Polícia Militar Real e Marinha Real. Todos serviram no Exército.

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