São Paulo, terça-feira, 2 de setembro de 1997 |
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Diana deixa para a moda influência de cabelo e de personalidade
ERIKA PALOMINO
"Qualquer coisa que Diana vestia ficava bom, ela tinha muita classe. Seu carisma e sua personalidade transcendiam a questão da roupa", diz o estilista. Villaventura foi escolhido pela primeira-dama Ruth Cardoso para criar seu vestido para o jantar de jubileu da rainha Elizabeth 2ª, em novembro. Já sobre os vestidos de noite de Diana, para este tipo de ocasião, o estilista acha que a princesa "às vezes acertava mais; às vezes acertava menos." Os fashionistas (formadores de opinião da moda) concordam que a principal mudança de Diana se deu depois de ela ter virado personagens nas revistas de moda internacionais e se aproximado de pessoas do meio, como a editora da "Harper's Bazaar", Liz Tilberis, ou a editora da "Vogue" America, Anna Wintour. Diana foi capa das duas revistas. "Ela era muito fotogênica", diz o fotógrafo de moda Cristiano, 32. Para ele, as fotos da "Vanity Fair", feitas pelo conceituado Mario Testino, publicadas na edição de julho de 95, são seu melhor momento de imagem. Em termos de moda, Cristiano vê com algumas ressalvas, mas pondera: "Ela não era cafona, ela era inglesa." "Seu cabelo era cafonérrimo", decreta o top cabeleireiro Mauro Freire, 33. "Ela só ficou boa agora, antes de morrer. Daí sim conseguiu sair daquela coisa princesa para virar fashion de uma vez. Ela era uma mulher moderna." Texto Anterior: Biografias se esgotam em São Paulo Próximo Texto: Jornais de estilos diferentes abrem debate sobre invasão de privacidade Índice |
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