São Paulo, quarta-feira, 3 de setembro de 1997
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Número de mortes na Grande SP por meningite cai em 97

Casos registrados até agosto (104) é o menor em quatro anos

DA REPORTAGEM LOCAL

O número de mortes por meningite registrado na Grande São Paulo neste ano até agosto é o menor em quatro anos para o período, segundo relatório divulgado ontem pelo CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica) do Estado.
Morreram neste ano 104 pessoas na região metropolitana de São Paulo, de um total de 682 casos registrados. Isso significa um índice de letalidade de 15,2%.
Em 93, último dado disponível no relatório do CVE, haviam morrido 177 pessoas, de um total de 842 casos. A letalidade também havia sido maior: 21%.
Para Rosária Grimaldi Campos, assistente de direção do CVE, a comparação do acumulado até agosto é relevante, pois compreende os meses de inverno, período de maior incidência da doença.
Mas a especialista adverte que a redução verificada até agora ainda não pode ser considerada uma tendência. "Não se pode dizer que a epidemia está recuando."
São Paulo vive em epidemia de meningite desde 1988. Segundo o CVE, a epidemia é caracterizada quando os casos superam o esperado pelas autoridades de saúde.
A epidemia na Grande São Paulo tem prevalência do meningococo B, que provoca surtos mais duradouros entre a população. As vacinas existentes para esse tipo da doença não são eficazes.
Segundo o CVE, uma das explicações para a queda dos números é porque o diagnóstico da doença hoje tende a ser mais rápido, o que evita novas contaminações.

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