São Paulo, quarta-feira, 3 de setembro de 1997
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Artista opta por Cohn

CELSO FIORAVANTE
DA REPORTAGEM LOCAL

"O Marcantonio Vilaça é um galerista muito ativo e dinâmico, mas tivemos problemas", disse Daniel Senise. "Não andávamos mais de acordo", disse Marcantonio Vilaça.
Apesar das declarações cavalheirescas, o mercado de arte sabe que as relações entre o galerista e o ex-artista e, principalmente, entre Vilaça e Thomas Cohn -agora galerista de Senise também em São Paulo- não são das melhores, embora os dois tenham dividido o mesmo artista por seis anos.
Senise realizou sua primeira individual com Thomas Cohn, no Rio, em 1986. Em 1990, expôs em Recife, na Passárgada Arte Contemporânea, da família de Vilaça.
Em 7 de maio de 1992, Senise estava entre os oito artistas com os quais Vilaça inaugurou sua galeria em São Paulo. Na época, Vilaça posou para o artigo da Folha sobre a inauguração da galeria em frente à obra "Jesse Vem Aí", de Senise.
No ano passado, Cohn realizou sua 100ª mostra, de novo com obras do artista. Nesse ano, Cohn alardeia -mas não realiza- seu desejo de se transferir para São Paulo.
Um dos últimos lances dessa disputa teria sido um veto de Vilaça à impressão do catálogo de Senise para essa mostra na mesma gráfica mexicana da qual ele é cliente, assunto sobre o qual Thomas Cohn prefere não falar.
Vilaça não vai estar na cidade amanhã. Inaugura em Buenos Aires, na galeria Ruth Benzacar, uma mostra com obras de cinco de seus artistas.

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