São Paulo, quarta-feira, 3 de setembro de 1997
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Princesa renunciou a segurança oficial

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Morrer pode ter sido o preço pago por Diana por ter renunciado ao esquema de segurança oficial que a polícia britânica presta aos membros da família real. Essa é a opinião de especialistas em proteção de personalidades e chefes de Estado.
Segundo Ivor Haring, do Serviços Associados de segurança (uma empresa em Londres especializada em proteger famosos), o Mercedes que levava Diana e Dodi al Fayed teria que ser seguido por outro carro com, pelo menos, mais dois seguranças treinados.
Ele disse ainda que a existência de um terceiro carro não seria uma medida excessiva e faria parte de um procedimento comum em esquemas de segurança de personalidades.
Um membro da polícia britânica -que não quis se identificar- disse que, se o Esquadrão Real de Proteção ainda estivesse tomando conta da princesa, ela poderia estar viva.
Segundo ele, dirigir alcoolizado -o motorista do Mercedes tinha quantidade de álcool no sangue cerca de três vezes a mais do que o permitido pela lei francesa- é considerado uma falta disciplinar grave no esquadrão britânico.
Ivor Haring lembrou ainda que o carro que levava Diana deveria contar com equipamento médico e que seguranças tinha que ser treinados em primeiros-socorros.
O motorista do Mercedes, Henri Paul, teria feito dois cursos de proteção pessoal na Mercedes, em Stuttgart (Alemanha).
Isso é o que afirma a Harrods, a loja do pai de Fayed que empregava Paul.
A princesa Diana renunciou ao esquema de segurança real assim que o casamento com Charles acabou, em 96.
Com a separação, Diana decidiu que não queria manter outros serviços prestados aos membros da monarquia.
Ela era obrigada a usar o serviço real quando estava acompanhada de seus filhos.

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