São Paulo, quinta-feira, 4 de setembro de 1997 |
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Crianças se queixam de irritações no nariz
RITA NAZARETH
A otorrino Tânia Sih, 38, professora da Universidade de São Paulo, diz que oito crianças foram a seu consultório ontem com sangramento nasal. "Eu recomendei a lubrificação com vaselina para evitar a formação de crostas", diz. Ela diz que os pais não devem deixar as crianças cutucar o nariz para evitar o problema. Segundo a engenheira Grace Sotanyi, 30, seu filho Alex, 3, aluno do Pentágono, está há três meses com o nariz congestionado. O menino, que já ficou uma semana sem ir à escola, está tomando antibióticos. "Ele vive enjoado, não come, nem dorme direito", diz. No Colégio Bandeirantes (zona sudoeste), o número de alunos com crise de bronquite dobrou do ano passado para este. "Não estamos fazendo nenhuma campanha, mas orientamos alunos com problemas", diz Beatriz Aguiar, 49, pediatra da escola. Cuidados O Colégio Pentágono, que tem cerca de 300 alunos, informa que intensificou os cuidados com as crianças devido à baixa umidade do ar. "Passamos pano molhado no chão e não deixamos as crianças no sol ou na piscina durante muito tempo, para evitar desidratação", diz Vera Martins. A escola trabalha com crianças entre 1 e 6 anos. "Essa faixa etária é mais sensível e, por isso, nós estamos enviando cartas aos pais sobre como ajudar seus filhos", diz a diretora, que é assessorada pela pediatra Karina Fontão, da Santa Casa. O folheto da escola dá dicas sobre higiene, alimentação e medidas alternativas à baixa umidade do ar. Ela aconselha os pais a afastar as crianças de todas fontes de poeira e a ensiná-las a manter as mãos limpas. Texto Anterior: Seca piora de manhã e melhora à tarde em SP Próximo Texto: Dicas para enfrentar a baixa umidade do ar Índice |
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