São Paulo, quinta-feira, 4 de setembro de 1997
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Novo Boavista quer crescer e está de olho no Meridional

DA SUCURSAL DO RIO

A diretoria do Banco Boavista InterAtlântico, constituído anteontem, já solicitou ao Banco Central autorização para a abertura de cem novas agências.
Isso aumentaria a rede do banco para 170, já que o antigo Boavista, sozinho, possui 70.
Além disso, o presidente do novo banco, José Luiz Miranda, anunciou que a instituição já manifestou oficialmente ao governo sua disposição de tentar a compra do Meridional, que está para ser privatizado.
Apesar dos sinais de que o Boavista InterAtlântico pretende se expandir, Miranda afirmou que o banco não tem a pretensão de concorrer com os maiores bancos privados, como o Bradesco e o Itaú.
"Queremos nos situar num nicho de mercado onde não vamos concorrer com os grandes bancos, mas vamos ficar acima do que o Boavista podia fazer antes. Pretendemos captar clientes de potencial mais elevado em relação aos dos grandes bancos do varejo."
O Boavista foi o nono maior banco privado brasileiro em 96, pelo critério de ativos.
O Boavista InterAtlântico é resultado de uma associação entre o antigo Boavista e o InterAtlântico, controlado pelo banco português Espírito Santo e por uma associação do grupo brasileiro Monteiro Aranha com o banco francês Crédit Agricole.
O presidente do Boavista InterAtlântico confirmou que o aporte de capital para o novo banco é de R$ 120 milhões (metade do Banco Espírito Santo e metade do grupo Monteiro Aranha).
Miranda praticamente descartou a possibilidade de o novo banco disputar a compra do Banespa, que deve ser privatizado em 98.

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