São Paulo, quinta-feira, 4 de setembro de 1997
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Diana; Direitos humanos na PM; Prêmio; Imaculado; Sem alma; Nova mentalidade; Evolução; Destaque indevido

Diana
"Infelizmente o planeta necessita de uma tragédia para colocar em xeque o papel amoral e deletério da imprensa."
Rodolfo Hazelman Cunha (São Paulo, SP)
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"Que a morte de Diana contribua para uma reflexão da postura de 'certa' imprensa."
Attico Inacio Chassot (Porto Alegre, RS)
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"A imprensa internacional deveria adotar um código de ética, colocando limites na ação dos profissionais que não respeitam a privacidade alheia, sadicamente perseguindo o movimento de desatenção de uma primeira-dama ou o descuido de um presidente."
Roberto Antonio Cera (Piracicaba, SP)
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"Venho manifestar o meu repúdio à publicação, em 1º/9, da foto em que a princesa Diana foi focalizada quando descia de um carro, posição que desvendava boa parte de suas bem torneadas pernas."
Flora Augusta Monteiro Teixeira (Belo Horizonte, MG)

Direitos humanos na PM
"Com relação à reportagem 'Curso vai ensinar direitos humanos à PM paulista' (27/8): os policiais militares têm aulas de direitos humanos e não de 'direitos humanitários', como constou. Direito humanitário é o nome do módulo maior, que engloba diversas matérias, sendo direitos humanos uma delas.
Em segundo lugar, é oportuno lembrar que na Academia do Barro Branco, onde são formados os futuros oficiais da corporação, e no Centro de Aperfeiçoamento e Estudos Superiores, onde se realizam os cursos de aperfeiçoamento para capitães e o Curso Superior de Polícia, para majores e tenentes-coronéis, os professores da citada matéria são todos civis, procuradores do Estado e a maior parte deles pertencente ao Grupo de Trabalho de Direitos Humanos da Procuradoria.
Nos cursos para formação de soldados e de sargentos os professores são integrantes da própria corporação. Retransmitem os conhecimentos aprendidos desses mestres, além de serem rigorosamente selecionados e possuírem inequívoca formação para ministrar as aulas.
Nos currículos da Polícia Militar há quatro anos constam disciplinas relacionadas a direitos humanos.
Com relação à contribuição da Ouvidoria para a corporação, a mesma ocorrerá por meio do encaminhamento de propostas curriculares ao comando geral, a partir de 5/9/97."
Paulo Regis Salgado, tenente-coronel PM, chefe da 5ª seção do Estado Maior da Polícia Militar (São Paulo, SP)

Prêmio
"Parabéns ao jornal e ao jornalista Frederico Vasconcelos pelo Prêmio Icatu de Jornalismo Econômico."
Mario Ernesto Humberg, CL-A Comunicações S/C Ltda. (São Paulo, SP)

Imaculado
"A edição de 2/9 mexeu com meus brios, vendo o destaque e espaço concedidos ao sr. Requião, mestre absoluto em criticar e difamar todos que lhe atravessam o caminho, como fosse ele alguém impune, imaculado, além do bem e do mal etc."
Gilson José Batista (São Paulo, SP)

Sem alma
"No seu artigo de 1º/9, sobre a morte da princesa Diana, Otavio Frias Filho esqueceu de dizer que ele próprio é apenas um jornalista que gosta de fazer charme de homem frio ao dissecar 'cadáveres' com suas análises sem alma."
José Silveira da Rosa Filho (Brasília, DF)

Nova mentalidade
"As empresas públicas devem ser geridas com inovação de mentalidade, como de uma empresa privada, porque o que se vê abertamente hoje em dia, numa boa parcela dos servidores públicos, é uma mentalidade egoísta, faltando com o respeito ao ser humano, a quem deveriam servir com mais cortesia.
Em alguns casos caracterizam-se crimes contra a sociedade."
Eduardo da Silva Rios (Campinas, SP)

Evolução
"A imprensa tem sido extremamente importante na evolução de novos conceitos, que estão reformulando toda a estrutura da sociedade.
Não precisamos de um excesso de leis regulamentando tudo, porque mais meios serão encontrados para burlar a lei. Aí entram a consciência comunitária e o senso individual de justiça, que independem de leis.
No entanto essa evolução depende mais dos meios de comunicação do que do próprio governo porque a imprensa, sendo combativa e imparcial, atinge a população."
Benedito Ap. Lemes (Mogi Mirim, SP)

Destaque indevido
"Não concordo com o destaque que é dado aos comentários do sr. Sérgio Cutolo, presidente da Caixa Econômica Federal, sobre os descontos para quitação do saldo devedor de financiamentos do SFH.
Quando vamos ver, não é verdade ou não é bem assim, e quando escrevemos para contestar o que foi escrito, não temos espaço no jornal -e olha que o desconto que estou pedindo é exatamente o que vocês estão escrevendo: 25%.
Em 31/8 foi feita uma reportagem e em nenhum momento foi citado que existem várias pessoas querendo quitar antecipadamente o financiamento e que não encontramos canais de negociação.
Só precisamos que os agentes financeiros tenham bom senso para ver que todos sairão perdendo (no meu caso, o banco Itaú, que se recusa a conversar comigo).
Só gostaria que a Folha permitisse que mostrássemos o que realmente acontece no dia-a-dia.
Vários advogados propuseram um monte de 'saídas' para prolongar meu contrato e abaixar o saldo devedor. Acontece que não usarei nenhum artifício, só quero usar a 'lei do bom senso' e quitar logo esse saldo devedor.
Prevendo a resposta do sr. Sérgio Cutolo de que eu não sou mutuário da CEF, respondo que quando procuro o banco Itaú eles dizem que só estão cumprindo ordens da CEF."
Francisco Celso Brocchetto (Araraquara, SP)

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