São Paulo, domingo, 7 de setembro de 1997
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Advogada promete papelada

MÁRIO MAGALHÃES
DA SUCURSAL DO RIO

A advogada de Alcides Antunes, Sonia Maria Mizrahy, disse que o ex-dirigente do Fluminense pode comprovar todos os empréstimos que fez, com cheques microfilmados, recibos de pagamento a jogadores e hotéis e outras despesas.
"Diziam que, se ele não pagasse algumas contas, seria o caos", afirmou a advogada.
O maior trunfo de Antunes para responder a uma eventual contestação da dívida é a decisão do Conselho Deliberativo do clube, que aprovou as contas da gestão de 1995, quando ele era vice e Arnaldo Santhiago, presidente.
Nessas contas, segundo Alcides Antunes, estava citada a suposta dívida com ele.
Em 1996, Gil Carneiro de Mendonça assumiu a presidência do clube, mudando também o comando do futebol profissional.
Sonia Mizrahy afirmou que seu cliente não é o responsável pela estipulação da multa em 10% mensais. "O clube assinou a confissão da dívida de livre e espontânea vontade. Se eles (os dirigentes) se auto-oneraram, o problema não é de Antunes, mas da Justiça."
Para a advogada, a porcentagem foi definida "porque o clube tinha certeza de que pagaria a dívida, o que não ocorreu".
Também segundo a advogada, Antunes "não queria tornar público o litígio, por ter carinho pelo Fluminense".
A Folha tentou falar com Alcides Antunes no telefone informado por sua advogada, mas não conseguiu.
(MM)

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