São Paulo, domingo, 7 de setembro de 1997 |
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Decisões
RODRIGO BUENO A Fifa tirou esta semana para definir assuntos que estavam pendentes. Tantos foram os temas abordados na reunião do Comitê Executivo da entidade no Egito -onde acontece o Mundial juvenil-, que muitas decisões não foram tomadas.Em vários casos, a decisão foi "empurrar com a barriga". O tão esperado Campeonato Mundial de Clubes, torneio que a Fifa pretende organizar em 99 para substituir a Copa Toyota, ainda não chegou ao projeto final. Ficou apenas acertado que a competição voltará a ser debatida em dezembro. O valor real da transferência de Ronaldinho do Barcelona para a Internazionale só será revelado amanhã. Entre o pedido dos espanhóis e o choro dos italianos, a Fifa vem protelando o anúncio há quase um mês. Os direitos comerciais referentes às Copas de 2002 e 2006 foram muito discutidos. Só isso. As respostas sobre a questão serão obtidas apenas no dia 3 de dezembro, em Marselha. Nações que brigam por mais espaço no futebol também estiveram na pauta, mas não tiveram solução a curto prazo. Hong Kong, agora nas mãos dos chineses, continua sem ter uma federação com status de independente. Gibraltar não ganhou ainda autonomia para disputar competições internacionais. Butão e Palestina deverão ser vistoriados para serem efetivamente membros da Fifa. A máxima entidade do futebol mundial, porém, tomou algumas decisões (algumas tardias, outras sem relevância). A maconha agora entrou na lista das substâncias proibidas. A medida parece extemporânea. Primeiro porque, creio eu, parte dos profissionais envolvidos com o futebol já achavam que a "cannabis" era proibida. Segundo porque hoje tanto se discute a liberalização da erva. A decisão mais propalada pela Fifa é pessoal: o empresário Michel Basilevitch virou "persona non grata" no mundo do futebol. Não negocie com ele. Texto Anterior: Clássico aposta mais no passado que no presente Próximo Texto: Prejuízo 1; Prejuízo 2; Futsal; Futilidades Índice |
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