São Paulo, domingo, 7 de setembro de 1997 |
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Bandeira a meio pau; Embaixador brasileiro; Cobertura sóbria; Gaiteiro escocês; Motorista bêbado; Samaritanos; Emergências médicas; Lágrimas pop; Cinderela Bandeira a meio pau Milhares de pessoas que estavam em frente ao Palácio de Buckingham no momento em que a rainha saiu para o funeral de Diana aplaudiram quando a bandeira do Reino Unido foi hasteada a meio pau. O fato é inédito na tradição da família real britânica. Embaixador brasileiro O embaixador do Brasil no Reino Unido, Rubens Barbosa, presente ao culto religioso, ressaltou os demorados aplausos para o forte discurso do irmão da princesa, Charles Spencer. "Os aplausos vieram de fora, do público nas ruas, de fora para dentro, uma manifestação espontânea, que contagiou as 2.000 pessoas que estavam dentro da abadia. Foi uma reação inusitada", comentou. Cobertura sóbria As emissoras de TV britânicas que transmitiram o funeral de Diana seguiram a determinação de não mostrar planos fechados de membros da família real e da família Spencer durante a cerimônia. As emissoras transmitiram o evento em pool, para diminuir o número de câmeras no interior da abadia de Westminster. Gaiteiro escocês Quando o cortejo passou pela avenida The Mall, o gaiteiro Billy Jenkins tocou a canção "Abide with me" (continue comigo). Jenkins -que dirige uma entidade assistencial para crianças- prestou a homenagem vestido a caráter com um kilt, uma espécie de saia utilizada em ocasiões especiais na Escócia. Motorista bêbado A polícia francesa manifestou ontem seu repúdio às críticas contra o teste de sangue feito no motorista do acidente de Di, que teria acusado a presença de álcool. O patologista britânico Peter Vanezis, contratado pela família Al Fayed, havia dito que investigadores erraram ao transportar as amostras de sangue de Henri Paul. Autoridades chamaram as críticas de Vanezis de "ineptas e ridículas". Samaritanos Membros da organização Samaritanos se distribuíram pelos locais por onde o cortejo passou. Os samaritanos confortam pessoas que estejam passando por uma situação difícil. Eles usaram placas e faixas para se identificar no meio da multidão. Um dos coordenadores do grupo disse que seus integrantes foram bastante requisitados. Emergências médicas O serviço de ambulâncias de Londres informou ter atendido 316 pessoas até o final do funeral. Cinco pessoas foram levadas para o hospital, nenhuma em estado grave. Segundo um porta-voz do serviço médico, os atendidos sofriam de fadiga, desidratação ou passavam mal por causa do calor no meio da multidão. Lágrimas pop Chris de Burgh, astro pop irlandês, famoso pelo sucesso "Lady in Red" (a dama de vermelho), disse que não pôde conter as lágrimas em dois momentos da cerimônia religiosa: ao ouvir a homenagem de Elton John à princesa, a música "Candle in the Wind", e durante os aplausos à fala do conde Spencer. De Burgh aproveitou para lançar ontem, na BBC, uma música em homenagem à princesa. Cinderela Um dos narradores que comentavam a transmissão do funeral de Lady Di para a televisão do Egito -a terra natal de Dodi al Fayed, o namorado de Diana, também morto no acidente em Paris- afirmou que a princesa é "a cinderela do século 20". Texto Anterior: Redes aderem ao pop emotivo de Elton John Próximo Texto: Silêncio da multidão marca o cortejo Índice |
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