São Paulo, domingo, 7 de setembro de 1997
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'Rei do Pedaço' é mais ácido

ELAINE GUERINI
DA REPORTAGEM LOCAL

Ao final do piloto de "O Rei do Pedaço", o telespectador fica com a impressão de que não entendeu bem a piada. O novo desenho é mais ácido e menos divertido que "Os Simpsons" e "Beavis & Butt-Head".
A falta de humor se deve, em parte, à necessidade de apresentar os personagens ao público no piloto -com algumas das possíveis explicações para suas futuras neuroses.
No piloto, a desventura da família Hill começa quando uma senhora entra em contato com o departamento de proteção à criança, acusando Hank de maltratar o filho Bobby.
Mas tudo não passa de uma mal-entendido. O olho roxo do garoto é resultado de um pequeno acidente sofrido na quadra de beisebol -e não dos supostos abusos do pai.
Uma das melhores sequências acontece quando um amigo de Hank, Dale, dá entrevista sobre o comportamento do vizinho. Preocupado demais com casos de conspirações, ele nem desconfia de que a mulher tem um amante há 12 anos. A desculpa que ela dá -de um interminável tratamento para enxaqueca- sempre funciona. A falta de discrição é tão grande que o amante ainda vem buscá-la na porta de casa.
(EG)

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