São Paulo, quarta-feira, 10 de setembro de 1997 |
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Financiamento público deve cair
DANIEL BRAMATTI
Alcântara colocará no texto as mesmas regras de financiamento da eleição de 1994. Ou seja, serão permitidas as doações de pessoas físicas e de empresas (até 300 mil Ufirs ou 2% do faturamento). A decisão foi anunciada depois de uma reunião com o presidente Fernando Henrique Cardoso, no Palácio da Alvorada. "Considero um retrocesso muito grande. Talvez seja porque Fernando Henrique Cardoso já tenha garantia de financiamento de empresas", disse o líder do PT no Senado, José Eduardo Dutra (SE). Alcântara decidiu quase todos os pontos aprovados graças ao acordo da oposição com o PMDB e o PPB. A participação de candidatos em inaugurações de obras será permitida. Os votos brancos serão considerados válidos no cálculo para distribuir as vagas na Câmara, como querem o PFL e o PSDB. O parecer de Alcântara será votado hoje na Comissão de Constituição e Justiça. A aprovação é dada como certa pelos governistas. O governador paulista, Mário Covas (PSDB), criticou ontem o projeto em tramitação no Senado que acaba com o segundo turno para a eleição de governadores e prefeitos e ameniza sua necessidade para a de presidente. Texto Anterior: 'Sérgio Motta é bom calado', reage ACM Próximo Texto: 'Anão do Orçamento' anuncia candidatura Índice |
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