São Paulo, quarta-feira, 10 de setembro de 1997
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PNBE critica nova legislação

ANTONIO CARLOS SEIDL
DA REPORTAGEM LOCAL

O PNBE (Pensamento Nacional das Bases Empresariais) atacou ontem a lei eleitoral em tramitação no Congresso, qualificando-a de "um golpe contra a democracia".
O primeiro-coordenador do PNBE, Eduardo Capobianco, disse que os empresários do PNBE estão indignados com a forma pela qual as mudanças na legislação estão sendo conduzidas no Congresso.
"A proposta para o fim da eleição em dois turnos coloca em risco a própria legitimidade da nossa democracia, tão arduamente conquistada", disse.
O PNBE acha que a eleição em dois turnos não deixa dúvida sobre a legitimidade do governante eleito, além de permitir que, entre o primeiro e o segundo turno, as posições sejam revistas e as alianças ampliadas. "Tudo isso confere legitimidade aos atos daqueles que serão eleitos", disse.
Para ele, as mudanças propostas, inclusive a redução do percentual de votos para a eleição do presidente no primeiro turno, tendem a tornar as eleições "um jogo de cartas marcadas".

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