São Paulo, quarta-feira, 10 de setembro de 1997 |
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Senadores devem votar hoje aposentadoria de magistrados Líderes governistas decidem deixar a questão em aberto DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O Senado poderá devolver hoje aos magistrados, membros do Ministério Público e dos tribunais de Contas o direito à aposentadoria especial, com regras diferentes das estabelecidas aos demais servidores públicos, na votação da reforma da Previdência pelo plenário.O privilégio, que tem parecer contrário do relator, Beni Veras (PSDB-CE), foi rejeitado pela Comissão de Constituição e Justiça na semana passada, mas a tendência dos senadores é aprovar a medida. Até o líder do governo, Elcio Alvares (PFL-ES), que votou contra a aposentadoria especial para os magistrados, na CCJ, afirmou ontem que pode mudar seu voto: "Estou examinando a questão". A votação da reforma da Previdência, marcada para hoje, ainda poderá ser adiada, se os líderes governistas avaliarem que não há número suficiente de senadores na Casa para aprovar a proposta. Emenda constitucional precisa receber 49 votos favoráveis (três quintos do total) para ser aprovada. Ontem, havia 68 senadores em plenário, mas os líderes querem a presença de 74 senadores, para que a aprovação seja tranquila. Para que o privilégio da aposentadoria especial seja devolvido aos magistrados, os senadores têm de aprovar destaque para incluir no dispositivo referente ao assunto a expressão "no que couber". Isso permitirá que regras especiais de aposentadoria sejam incluídas em lei complementar. Após duas reuniões realizadas ontem, uma delas com o presidente Fernando Henrique Cardoso, os líderes governistas decidiram deixar a questão em aberto. "O governo não vai patrocinar a proposta", afirmou o líder do governo. Texto Anterior: Covas volta a cobrar compensação de ICMS Próximo Texto: "Olha ali, Covas" Índice |
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