São Paulo, quarta-feira, 10 de setembro de 1997 |
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PMs negam as acusações
OTÁVIO CABRAL
Os dois foram presos na sexta-feira e autuados em flagrante, após serem apontados como participantes do crime por Batista. Para a polícia, eles negaram todas as acusações, mas não quiseram prestar depoimento, alegando que só irão falar para a Justiça. Segundo Batista, o soldado Paulo de Tarso planejou toda a ação e entregou a ele a arma utilizada no sequestro. Batista disse ainda que entregou a criança a Paulo de Tarso após o sequestro. Quanto ao soldado Sergio Eduardo Pereira de Souza, o motoboy disse que sua participação foi no planejamento e na fuga com o sequestrado. Os dois soldados estão presos no presídio Romão Gomes. Eles devem ser ouvidos novamente hoje. A polícia afirma ter várias provas contra eles. Uma das provas seria a "prova de vida" pedida pelo pai aos sequestradores: o nome do brinquedo que Ives ganhou no último aniversário. Como Paulo de Tarso estava na festa de aniversário, acertou a resposta, mesmo sem ter como perguntar ao garoto, que já estava morto. Se os dois forem denunciados pelo Ministério Público e o juiz acatar a denúncia, serão julgados pela Justiça comum, pois praticaram crime contra a vida fora de serviço. (OC) Texto Anterior: Policiais devem ser expulsos da PM se culpa for comprovada Próximo Texto: Corpo foi enterrado embaixo de berço Índice |
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