São Paulo, quarta-feira, 10 de setembro de 1997 |
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Para economistas, real pode sofrer ataque
CHICO SANTOS
Para Ruhl, a comunidade econômica internacional não encontra uma explicação sobre os motivos pelos quais Brasil e Argentina não sofreram ataques especulativos, mesmo com as moedas sobrevalorizadas entre 10% e 20%. "É surpreendente como Brasil e Argentina têm resistido", disse Ruhl em entrevista durante seminário sobre globalização e política cambial na sede da Andima (Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto), no Rio. Para Trautwein, o déficit da balança comercial brasileira é um problema que "resulta em ambiente adequado à especulação". Segundo ele, houve, a partir de um certo momento, um grande aumento do fluxo de capitais para os países asiáticos, criando o ambiente favorável aos ataques. Mesmo considerando que o Brasil não está livre de um ataque ao real, Ruhl disse que a política mais adequada no momento é a de manter as pequenas desvalorizações da moeda e buscar o aumento da produtividade. Texto Anterior: Crescem 50% investimentos de múltis na América Latina Próximo Texto: Comércio já espera faturar menos em 97 Índice |
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