São Paulo, quarta-feira, 10 de setembro de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Desinformação faz Brasil errar cidade-sede do Sul-Americano

JOSÉ ALAN DIAS
ENVIADO ESPECIAL A VENEZUELA

A seleção brasileira masculina de vôlei soube somente no aeroporto Simón Bolivar, em Caracas, que o Sul-Americano seria realizado em Valencia (197 km a norte) e não na capital venezuelana.
O torneio, que começa amanhã, terá a seleção anfitriã, o Brasil, a Argentina e possivelmente o Peru -a confirmação sai hoje à noite. O vencedor jogará a Copa dos Campeões, no Japão, em novembro.
O Brasil estréia amanhã diante da seleção argentina.
"A Federação Internacional me confirmou que seria em Caracas. A gente agora vai ter que contornar esse probleminha", afirmou o chefe da delegação, Sami Mehlinsky.
Desembarcando às 19h07 (de Brasília), a delegação viajou de ônibus por três horas até Valencia. Os atletas estavam acordados desde às 4h30, quando deixaram Santa Fé, na Argentina, com destino a São Paulo e depois para Caracas.
Como o restaurante do hotel já estava fechado, os jogadores comeram, em seus quartos, batatas fritas, frango e salada de repolho e beberam refrigerante.
O treino da manhã foi cancelado e o time teve permissão para dormir até as 10h (Brasília). À tarde, o treino foi cancelado novamente, desta vez por causa da chuva.
"O torneio estava programado para Valencia há cerca de dois meses. Agora não sei se a Federação Nacional não avisou o Brasil", disse Abrhim Cruces, membro da organização do torneio.
A Folha tentou falar com a Federação Venezuelana de Vôlei, mas o seu presidente não estava na sede.

O jornalista José Alan Dias viaja a convite da Confederação Brasileira de Vôlei

Texto Anterior: Kuerten briga no carpete para obter vaga na Copa do Mundo
Próximo Texto: Cidade aproveita competição para lucrar
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.