São Paulo, quarta-feira, 10 de setembro de 1997
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Scanner vira aliado de micro e impressora

DAVID HOPKINS
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Depois da compra da impressora, o scanner virou o equipamento mais procurado para fazer parte do escritório doméstico.
É ele que transporta digitalmente imagens e textos para o computador. Dessa forma, você pode ver na tela do micro uma página de jornal ou fotos da família.
Textos e imagens digitalizados podem ser enviados a qualquer lugar do planeta rapidamente por fax ou correio eletrônico. Também dá para usar as fotos na construção de páginas na Internet.
Ainda no caso das imagens, as digitais podem ser melhoradas com o auxílio de programas -é possível eliminar olhos vermelhos, causados pelo flash.
Com a popularização do scanner, os coloridos estão mais baratos, além de oferecer mais fidelidade na reprodução de originais.
Óptica ou interpolada
O scanner pode "ver" uma certa quantidade de pontos em cada polegada digitalizada, transmitindo suas respectivas posições e cores para o micro.
Quanto maior a quantidade de pontos, ou pixels, por polegada (ppp), maior a resolução e a nitidez em relação ao original.
No momento, o limite óptico dos scanners domésticos está entre 300 ppp e 600 ppp lineares.
Os scanners com resoluções de 1.200 ppp, 2.400 ppp, 4.800 ppp ou 9.600 ppp digitalizam pelo processo da interpolação.
Por meio de um software ou de um chip interno, o scanner faz uma média para cada dois pixels digitalizados, calculando e inserindo um terceiro pixel.
O resultado é uma resolução maior, graças a esses dados extras produzidos pela interpolação.
Definição de uso
Antes de se decidir pela compra de um scanner, defina o seu uso.
Caso queira imprimir arquivos digitalizados em casa, não adianta ter um scanner com resolução maior do que a da impressora.
Um equipamento com resolução de 300 ppp e 256 tons de cinza é o mais indicado para obter bons resultados na digitalização de textos para cópias ou fax.
Para pôr suas imagens digitalizadas na Internet, não é preciso um scanner colorido de alta resolução.
Um para cada tipo
Existem quatro tipos: de mão, de página, de mesa e de fotos.
Os scanners de mão são mais baratos, mas têm uma área menor de captação, resolução mais baixa, são mais lentos e pedem firmeza para passá-lo sobre o original.
Esse tipo é indicado para a captura de textos e fotos pequenas para documentos impressos.
Para copiar documentos e enviar fax em pequenos escritórios, os scanners de página são satisfatórios, apesar de possuírem área limitada para a entrada de folhas, admitindo no máximo largura de cerca de 22 centímetros.
Os scanners de mesa são mais caros, mas levam vantagem sobre os de página por apresentarem maior resolução e por serem bem mais versáteis.
Com eles, você pode transportar para o micro páginas de livros abertos, transparências e grandes ampliações de fotos e desenhos.
Quem trabalha com imagens deve pensar em um scanner de mesa colorido com resolução de, no mínimo, 600 ppp e profundidade de cores de 30 ou 36 bits.
Scanners com 24 bits captam as cores vermelho, verde e azul com oito bits cada, em um total de 16,8 milhões de cores. Os scanners de 30 bits usam dez bits para cada pixel, em um espectro de mais de 1 bilhão de cores, e os de 36 bits, mais de 68 bilhões de cores.
Controle pelo programa
Como os scanners não possuem controle físico, o funcionamento é monitorado pelo software.
Assim, a qualidade dos programas que acompanham o scanner é um item importante a ser considerado na hora da compra.
Alguns aparelhos vêm com software próprio, outros, com versões limitadas do "Adobe Photoshop" ou do "Corel PhotoPaint", e alguns, geralmente modelos profissionais, trazem a versão integral do programa.

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