São Paulo, sábado, 13 de setembro de 1997
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Modernismo e outros "ismos"

Em São Paulo, os homens do café controlaram a política do país até a década de 30 e depois se tornaram, em sua maioria, industriais. Entre esses fazendeiros existiam pessoas cultas que se interessavam pelas novidades artísticas do exterior, como o futurismo, o expressionismo, o cubismo.
Esses e outros "ismos" se revoltavam contra a empolação da poesia (preciosa), a pintura com paisagens e que parecia fotografia. Isso não tinha a ver com a vida na cidade, com máquinas, carros e bondes, multidão nas ruas, Primeira Guerra Mundial, Revolução Russa.
Alguns paulistas ricos, da aristocracia, viajavam bastante, como Oswald de Andrade, poeta e romancista. Ele trouxe da Europa idéias renovadoras. Em 1917, conhece Mário de Andrade, escritor e intelectual brilhante. Este nunca saiu do país, mas sabia o que acontecia lá fora e estudava também o folclore, a geografia, a literatura do Brasil. Para Mário e Oswald, a arte aqui precisava deixar de ser imitação da arte européia e se tornar brasileira.

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