São Paulo, sábado, 13 de setembro de 1997
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Povos trocam impérios por países independentes

A Primeira Guerra começou principalmente porque a Alemanha queria conquistar outros países. Ela foi derrotada em 1918, mas os acordos de paz, como o Tratado de Versalhes (1919), foram tão malfeitos e eram tão injustos, que eles apenas contribuíram para que a Alemanha voltasse a repetir sua agressão em 1939.
Como costuma acontecer na história, questões resolvidas em 1921 continuam gerando problemas até hoje.
Antes da Primeira Guerra, grande parte da Europa era controlada pelos impérios Austro-Húngaro, Russo, Alemão e Otomano (Turco).
Nesses impérios viviam vários povos, que falavam línguas e tinham costumes diferentes, mas era em geral um só povo que mandava em cada império.
Esses povos tentavam deixar esses impérios e se tornar independentes. Quando a guerra terminou, muitos povos que haviam sido independentes, ganharam seu próprio país.
Assim, no lugar dos impérios, que eram todos monárquicos, ou seja, tinham reis, sultões, tsares, imperadores, apareceram novos países que, com poucas exceções, eram repúblicas: Áustria, Alemanha (conhecida como República de Weimar), Polônia, Hungria. Tchecoslováquia, Lituânia, Letônia, Estônia e Iugoslávia.
As fronteiras desses países foram traçadas por gente que não entendia como era complicada a situação na região e, por isso, aqueles que se achavam injustiçados começaram a se armar para mudá-las. Países maiores, como a França e a Alemanha, acharam que poderiam lucrar jogando uns contra os outros, e essa confusão cheia de rancores ajudou a levar todos à Segunda Guerra.

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