São Paulo, segunda-feira, 15 de setembro de 1997
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Staff de hotel é espirituoso

RICK BRAKK
DO "TRAVEL/THE NEW YORK TIMES"

O Pontchartrain, na frente da linha de bonde na rua St. Charles, é único até em Nova Orleans.
Ele não é nenhum minúsculo e aconchegante "bed and breakfast", nem um frio arranha-céus.
Tem história -Jack Benny, Lillian Hellman e Charles Boyer se hospedaram lá- e é grande, com 104 quartos decorados com antiguidades e camas gigantescas.
Eles não vão lhe oferecer gratuitamente um sanduíche de geléia com manteiga de amendoim e um copo de leite na hora de deitar, como um dos hotéis da cidade faz.
Mas, se você voltar da gandaia por volta das 2h, algumas vezes pode comer um sanduíche tipo club, uma porção de batatas chips, um copo de chá gelado e uma fatia de pudim de pão.
O hotel também tem seu lado pretensioso -muitos quartos têm reproduções de estátuas gregas sem braço. Mas não há presunção entre seu staff.
Os empregados do Pontchartrain conversam com você. E não apenas dizem "como vai você?"
Se você adentrar o hotel com um gigantesco sanduíche "po'boy" em um saco e uma cerveja, um dos recepcionistas pode inquirir por que você não trouxe um para ele.
O preço dos quartos começa em US$ 130 na maior parte do ano e US$ 89 no verão. Mas, pelo menos por uma noite, é aconselhável desembolsar US$ 270 (US$ 170 no verão) por uma das suítes, que recebem o nome de uma pessoa morta.

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