São Paulo, quarta-feira, 17 de setembro de 1997 |
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'É absurdo', diz sindicato
DA REPORTAGEM LOCAL O presidente do Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo, Rinaldo Martorelli, disse que vai "articular" para tentar reverter as perdas de direitos que os atletas podem sofrer com o projeto de lei Pelé.* Folha - Você esperava essas mudanças na lei? Rinaldo Martorelli - Não. Quase não acreditei. Foi uma surpresa ruim. É sempre a mesma coisa. Só pensam nos clubes. Vai aumentar muito o trabalho do sindicato. Folha - Por quê? Martorelli - Com contratos longos e sem as proteções que existem, vai ter muito mais jogador sendo explorado pelo clube. Folha - Os jogadores procuraram o ministério para dar sugestões sobre o projeto? Martorelli - Não. Foi o Pelé que ficou de nos procurar. Ele tinha acertado isso com a gente. Folha - O que vocês vão fazer agora? Martorelli - Vamos ter que nos mexer, rápido. Teremos que ir a Brasília, mas vamos articular primeiro, para não perder a viagem. Folha - No final das contas, o projeto é um avanço ou um retrocesso? Martorelli - Pelo fim do passe, ainda é um avanço. Mas poderia ser muito melhor. A exclusão da vara especial da Justiça Trabalhista para esportistas precisa ser consertada. E os outros pontos também. Folha - Dá para reverter essa situação? Martorelli - É difícil. Os clubes são muito fortes. Mas temos que tentar. Texto Anterior: Lei Pelé suprime direitos de atletas Próximo Texto: Líderes querem evitar relator ligado ao futebol Índice |
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