São Paulo, quarta-feira, 17 de setembro de 1997
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Líderes querem evitar relator ligado ao futebol

RICARDO AMORIM
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os deputados da "bancada do futebol" devem ficar de fora da relatoria da lei Pelé, enviada anteontem para o Congresso. O projeto deve ser alterado para a votação.
Há duas dúvidas sobre o trâmite do projeto. A primeira: de qual partido será o relator. A segunda é sobre o foro no qual será analisado: há quem defenda a passagem pelas comissões temáticas permanentes e outros que querem a criação de uma comissão especial.
O líder do PFL, Inocêncio Oliveira (PE), reivindica a relatoria, apoiado no acordo firmado na Casa que prevê a rotatividade dos partidos nas indicações de relatores para os projetos.
Aécio Neves (MG), líder do PSDB, e Wagner Rossi (SP), líder interino do PMDB, são contrários à indicação de deputados com vínculo no futebol para a relatoria.
Apesar de declararem apoio ao projeto, os líderes sabem que há resistências na própria base governista e deve haver alterações. "A Câmara sempre melhora os projetos que recebe", disse Inocêncio.
Os pontos mais polêmicos são os referentes ao passe e à transformação dos clubes em empresas.

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