São Paulo, quarta-feira, 17 de setembro de 1997 |
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Único sobrevivente do acidente que matou Diana volta a falar Guarda-costas recupera consciência e poderá depor MARTA AVANCINI
Rees-Jones é o único sobrevivente do acidente de carro que resultou na morte da princesa Diana, de seu namorado, Dodi al Fayed, e de Henri Paul, que dirigia o veículo. Ele estava inconsciente desde 31 de agosto, data do acidente. O depoimento do guarda-costas está sendo considerado fundamental para esclarecer as causas dele. Rees-Jones é capaz de escrever e de pronunciar algumas palavras, embora se canse com facilidade, diz o comunicado. Na semana passada, o hospital havia divulgado que Rees-Jones poderia vir a sofrer de amnésia. Se isso ocorrer, a qualidade e a precisão de seu depoimento podem ser prejudicados. O jornal "Le Monde" apurou, junto a funcionários do hotel Ritz, que Paul tinha o hábito de beber e de tomar tranquilizantes. Também segundo o jornal, Paul teria ficado abalado após ter se separado da mulher, em 1995. Paul era funcionário do Ritz, que pertence à família Al Fayed. Ele tinha entre 1,73 e 1,75 grama de álcool por litro de sangue, segundo o terceiro e último exame realizado -quantia que corresponde a quatro copos de uísque e está acima dos limites legais franceses. As análises também revelaram existir traços de fluoxitina e tiapride, substâncias usadas para combater a depressão e sintomas do alcoolismo, em seu sangue. Texto Anterior: OMS quer banir propaganda na Europa Próximo Texto: Tédio mata Índice |
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